SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O ministro da Educação, Camilo Santana, prestou solidariedade a familiares e amigos das vítimas de um ataque em escola estadual na cidade de São Paulo que deixou uma professora morta e cinco pessoas feridas.

Camilo afirmou acompanhar o caso "com consternação" e manifestou solidariedade a todos os envolvidos e feridos no ataque.

O ministro colocou o MEC à disposição da Secretaria de Educação e do Governo do Estado de São Paulo "para colaborar no que for possível".

O ataque foi cometido por um aluno de 13 anos, estudante do 8º ano, que foi apreendido e encaminhado ao 34º DP.

O caso foi registrado por volta das 7h20 na E.E. Thomazia Montoro, no bairro da Vila Sônia, zona oeste de SP.

No celular do adolescente, foram encontradas informações de ataques em outras escolas no país, o que indica que o crime foi planejado.

O estudante foi imobilizado por uma professora com um mata-leão antes da chegada da polícia, segundo testemunhas ouvidas pela PM.

A professora Elisabeth Tenreiro, 71, socorrida em estado grave, morreu, segundo a Secretaria Estadual de Educação; Elisabeth teria apartado uma briga entre o estudante apreendido e outro colega na semana passada.

POLÍTICOS SE MANIFESTARAM

O deputado estadual Eduardo Suplicy (PT) prestou solidariedade à comunidade escolar e disse ser necessário "trabalhar com políticas públicas por escolas menos violentas e mais seguras".

O senador Randolfe Rodrigues demonstrou "tristeza profunda como pai e professor" por ver esse tipo de episódio em mais uma escola no Brasil.

A deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) cobrou por políticas que "tornem a escola um lugar seguro. Sem violência, sem bullying, sem armas".

O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) disse que este é um "problema complexo" e que exige "acolhimento, melhora das condições de ensino e campanhas de prevenção".


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