SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Após o ataque na escola estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, o local foi isolado pela polícia.
Uma fita marcava o ponto até onde as pessoas que acompanhavam o caso poderiam chegar, e era dali que alguns alunos deixavam, abalados, o colégio com seus pais.
Na manhã desta segunda (27), um estudante de 13 anos, do oitavo ano, agrediu seis pessoas na unidade de ensino. Uma delas, a professora Elisabeth Tenreiro, 71, morreu ao ser esfaqueada pelas costas.
Um adolescente de 13 anos que estava dentro da sala onde os ataques começaram disse que saiu correndo e tropeçou quando deixava o local. Por isso, quando sua mãe, Maria da Ajuda Cardoso Livramento, 54, chegou para buscá-lo, ele estava descalço e com dor no pé.
Assim como outros pais de alunos, ela estava com olhos marejados e semblante assustado.
Maria diz que chorou ao saber da morte da professora. "Meu carinho era com todas as professoras. Elas eram todas muito atenciosas", afirma ela. "Nunca vi professora agressiva."
A mãe afirma que viu o atentado e já foi buscar o filho. "Liguei a televisão e passou o que tinha acontecido na escola do meu filho. Vim correndo para cá, nem fui trabalhar."
Na saída da escola, pais relataram que encontraram os filhos apavorados.
Segundo Maria, ela conversou com o filho após ele relatar uma briga que ocorreu na escola. "Falei para ele que [o estudante envolvido] era capaz de levar uma arma para a escola."
Após o episódio, a mãe diz que já previa que algo poderia acontecer devido ao alto número de brigas que acontecem por ali. "Teve um garoto que usou um pau para se defender de uma briga com outros três."
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