SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A senadora e ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves (Republicanos-DF), concedeu uma entrevista ao jornal O Globo.

Segundo Damares, Michelle Bolsonaro não tem interesse em ser candidata. "Hoje o que ela quer fazer é ajudar a fortalecer a direita. (...) Cargo eletivo ela não fala, hoje não está no coração dela", afirmou.

A senadora se colocou como alternativa da direita para 2026. "Tem eu. Não esqueçam de mim, sou boa", disse. Ela também destacou o ex-vice-presidente Hamilton Mourão, o senador Rogério Marinho e os governadores Romeu Zema, de Minas Gerais, e Tarcísio de Freitas, de São Paulo, como possíveis candidatos.

Ela reconheceu a possibilidade de Bolsonaro ficar inelegível. Apesar disso, destacou que o ex-presidente continua sendo o principal nome da direita. "Bolsonaro é nosso líder natural, é o líder da direita, é o meu líder", disse.

Damares considera acertada a ida de Bolsonaro aos EUA. Para ela, "havia toda uma insegurança jurídica" após a invasão da praça dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

A ex-ministra não comentou sobre o caso das joias. Questionada pelo jornal, ela afirmou que a investigação deve atingir o resultado esperado e relatou ter recebido presentes enquanto era ministra, como cocares e artesanatos.

A senadora defendeu a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) de 8 de janeiro. Ela acredita que houve "muitas prisões indevidas" e considerou a possibilidade de uma reparação para supostos inocentados;

Damares comentou o isolamento da oposição no Senado. Para ela, a falta de comissões comandadas pela oposição "foi uma afronta";

A senadora afirmou que não sairia do partido em caso de adesão à base do governo Lula. Ela afirmou que o partido respeita a "objeção de consciência" e que manteria seu posicionamento e só sairia se fosse expulsa.


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