RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Familiares das vítimas do massacre que resultou na morte de 12 estudantes em um colégio na zona oeste do Rio de Janeiro se reuniram nesta sexta-feira (7) para lembrar os 12 anos do crime. No ato, eles pediram mais segurança nas escolas, após novos episódios de ataques do tipo.
A manifestação ocorre dois dias após um homem de 25 anos matar quatro crianças no centro educacional Cantinho Bom Pastor, em Blumenau. Nove dias antes, um aluno de 13 anos matou uma professora a facadas e feriu outras cinco pessoas numa escola estadual de São Paulo.
"Estou aqui todo dia 7 de abril fazendo esse ato. Porque lembrar é reagir, esquecer é permitir. A gente não pode ficar sem falar do que houve. Precisamos levar a consciência das nossas autoridades, da nossa população, do nosso corpo docente da escola. É uma luta de toda nação. Precisamos segurar firmes todos, um na mão do outro, e pedir mudança", disse à TV Globo Adriana Silveira, mãe de Luisa Paula, uma das vítimas em Realengo.
O ataque à escola municipal Tasso da Silveira, em abril de 2011, foi feito por um homem de 23 anos. As vítimas tinham entre 12 e 15 anos.
As famílias das 12 crianças assassinadas foram indenizadas pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Os acordos foram fechados em segredo de Justiça, para a proteção dos envolvidos.
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