SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O público da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo festejou a edição ensolarada e viu a política tomar conta do evento na tarde deste domingo (11). Após os discursos na abertura, a festa, que teve 19 trios elétricos e lotou vários vários quarteirões da avenida Paulista, seguiu no mesmo ritmo pela rua da Consolação, no centro da capital paulista, para a dispersão na praça Roosevelt.

Bebidas tradicionais, como cerveja, vendidas a até R$ 8 a garrafa long neck, e drinks, e carrinhos de comida dividiam espaços entre os ambulantes com bandeiras com as cores do arco-íris, comercializadas por até R$ 40, e com menções ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e à vereadora carioca Marielle Franco (PSOL), assassinada em 2018.

O ambulante Francisco Souza, 56, reclamava do movimento baixo minutos antes de ver o trio elétrico da cantora Pablo Vittar carregar uma multidão em direção ao seu carrinho.

"Já trabalhei muitos anos, sempre dá um movimento bom. Tem que faturar agora, porque daí para baixo acabou", disse, apontando para a área de dispersão na Roosevelt, que teve uma chegada tranquila dos participantes no início da noite.

O produtor musical Marcos Lopes, 22, aproveitou o evento para complementar a renda. "Eu estou com emprego formal, CLT, mas é uma boa oportunidade", afirmou, exibindo canudos com pênis na ponta.

"Já vendi mais ou menos metade. Quem compra mais é homem, sozinho ou em casal."


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