SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A promotora Luciana André Jordão Dias, do Tribunal do Júri da capital, denunciou por tentativa de homicídio o homem que desarmou um PM e atirou contra ele e outro soldado no momento em que seria preso, no dia 1º de junho, na zona leste de São Paulo.

O acusado poderá responder também por roubo e receptação.

Segundo a Polícia Militar, o homem foi abordado com um celular roubado. O caso ocorreu na rua Antônio Coutinho, região de São Mateus. O atirador foi preso no mesmo dia, horas após atirar nos PMs.

A cena foi gravada por uma câmera de segurança instalada na frente de um comércio próximo.

A promotoria afirma que as vítimas encontraram o denunciado com um celular que havia sido roubado em novembro de 2022. Ele teria fingido que iria colaborar, mas pegou a arma de um deles e fez vários disparos.

Um dos policiais foi atingido no rosto e o outro nas pernas e no abdômen.

Os dois foram levados pelo helicóptero Águia, da PM, para o Hospital das Clínicas.

No dia 8, o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, informou que o policial baleado nas pernas e abdômen teve alta médica. O outro policial está em recuperação.

De acordo com a promotora, os crimes de homicídio contra os policiais só não foram concluídos porque o carregador da arma caiu, o que impediu outros disparos.

A Polícia Militar conseguiu prender o suspeito após montar uma operação especial na região de São Mateus para localizar o homem e um adolescente que estava com ele.

O rosto do atirador foi registrado pela câmera corporal de um dos PMs feridos.

Em entrevista à TV Bandeirantes, o suspeito afirmou ter feito quatro disparos, mas disse que não teve a intenção de matar.


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