SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Polícia Civil do Amazonas prendeu nesta semana o influenciador João Lucas da Silva Alves, conhecido como Lucas Picolé, por suspeita de fraude em rifas falsas que ele oferecia na internet, de acordo com reportagem exibida neste sábado (1º) pelo Jornal Nacional.
O "vencedor" de rifa tinha comprado motos 15 dias antes do sorteio. De acordo com investigações, homem que "ganhou" dez dos 20 veículos sorteados teria dividido dinheiro da rifa com Picolé. As motos já estavam em seu nome no momento do sorteio.
Bens de Picolé e outros dois influenciadores tiveram sequestro determinado pela Justiça. Além disso, suas páginas nas redes sociais foram bloqueadas.
Carros de luxo e dinheiro também eram objeto de sorteios. Segundo a Polícia Civil, apenas prêmios mais baratos eram entregues por Picolé a inscritos em rifas falsas.
O que mais se sabe
Os influenciadores movimentaram cerca de R$ 5 milhões em um ano. A polícia apreendeu carros importados, drogas sintéticas e munição para fuzil no momento da prisão preventiva.
Por lei, rifas no Brasil só podem ter finalidades filantrópicas. Além disso, é necessário que responsável pelo sorteio tenha autorização do Ministério da Economia para realizá-lo.
Picolé e o influenciador Enzo Oliveira, o Mano Queixo, se tornaram réus em processo por tráfico de drogas e condutas afins na Justiça amazonense. Já Flávia Matos da Silva, funcionária da Prefeitura de Manaus suspeita de lavagem de dinheiro obtido no esquema, responde a uma ação por receptação qualificada.
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