SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O número de pessoas mortas em confronto com as forças de segurança chegou a 12 na Baixada Santista desde o começo da operação Escudo, desencadeada após o assassinato do soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Patrick Bastos Reis, na quinta-feira (27), segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública).

A operação foi estendida para a cidade de Santos, onde uma cabo da Polícia Militar foi baleada com tiro de fuzil por três criminosos na manhã desta terça (1º). Policiais dizem que ao menos um suspeito foi morto durante um confronto durante a operação.

De acordo com a SSP, até o momento, a operação que visa combater o tráfico de drogas e o crime organizado prendeu 32 suspeitos e apreendeu 20,3 quilos de drogas, além de 11 armas.

Todos as mortes são investigadas pela Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Santos e pela PM por meio de Inquérito Policial Militar. As imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos em curso, diz a SSP, e ficarão disponíveis para Ministério Público, Poder Judiciário e a Corregedoria da PM.

LITORAL TEM ESCALADA NA VIOLÊNCIA

Na última quinta (27), o policial da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Patrick Bastos Reis morreu e outro ficou ferido após serem atacados na comunidade Vila Zilda, em Guarujá.

A polícia desencadeou a operação Escudo para encontrar os responsáveis pelo ataque, de acordo com o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite. O suspeito de ter atirado foi preso em São Paulo.

Segundo o delegado Antônio Sucupira, titular da delegacia de Guarujá, no litoral paulista, duas mortes ocorreram nesta segunda-feira (31) durante operações policiais no município. A SSP confirmou mais duas mortes nesta manhã, sem especificar onde ocorreram. Com isso, o número confirmado pela polícia de vítimas ao longo da Operação Escudo é de 12 pessoas.

No entanto, a Ouvidoria das Polícias de São Paulo apura denúncias de que haveria ao menos nove mortes por intervenção policial entre o domingo (30) e esta segunda-feira (31).

Na manhã desta segunda, a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) havia confirmado oito mortes. Em um pronunciamento, o governador defendeu a ação dos policiais e disse que não houve excessos por partes dos agentes.


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