SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Militar prendeu na madrugada desta quarta-feira (2) um homem considerado como o último suspeito de participação na morte do soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) Patrick Bastos Reis, no último dia 27 de julho, em Guarujá, litoral paulista.
Segundo o governo do estado, ele é irmão do homem apontado como o autor do disparo que matou Reis, preso no domingo (30). O suspeito se entregou para os agentes da equipe da divisão da PM Vitima da Corregedoria da Polícia Militar, em Santos. Como havia um mandado de prisão em aberto contra ele, o homem foi preso após prestar depoimento.
Além dos irmãos, a polícia já tinha prendido um homem na sexta-feira (28) por participação no crime. No mesmo dia, um criminoso que também participou do assassinato do policial morreu ao entrar em confronto com as forças de segurança, segundo o governo.
Diversas armas usadas pelos envolvidos e outras provas foram colhidas pela investigação do caso.
O número de pessoas mortas em confronto com as forças de segurança, segundo a gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos), chegou a 14 na Baixada Santista desde o começo da operação Escudo, desencadeada após o assassinato do soldado da Rota.
A operação foi estendida para a cidade de Santos, onde uma cabo da Polícia Militar foi baleada com tiro de fuzil por três criminosos na manhã desta terça (1º). Conforme a SSP (Secretaria de Segurança Pública) ao menos dois suspeitos foram mortos durante confrontos na nova operação.
Logo após a PM ser atingida, os autores do ataque seguiram para o morro São Bento. Lá teriam trocado tiros com policiais. Um agente público foi baleado na perna e socorrido.
De acordo com a SSP, a operação que visa combater o tráfico de drogas e o crime organizado prendeu, até o momento, 58 suspeitos. Deste total, 38 foram presos em flagrante e 20 eram procurados da Justiça. Outros quatro adolescentes foram apreendidos por tráfico de drogas. Também foram apreendidos 385 quilos de drogas, além de 18 armas, entre pistolas e fuzis.
Segundo o governo, todas as 14 mortes são investigadas pela Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de Santos e pela PM por meio de Inquérito Policial Militar. As imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos em curso, diz a SSP, e ficarão disponíveis para Ministério Público, Poder Judiciário e a Corregedoria da PM.
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