SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Justiça do Rio de Janeiro liberou o corpo do belga Walter Henri Maximilien Biot, encontrado morto na varanda de um apartamento em Ipanema em agosto do ano passado. Ele era marido do cônsul alemão Uwe Herbert Hahn, preso sob suspeita de ter matado o companheiro.
O QUE ACONTECEU
O juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal, atendeu ao pedido do consulado da Bélgica, que havia questionado as autoridades brasileiras sobre a demora para a liberação do corpo.
O magistrado reconheceu que houve um "longo lapso de permanência" no IML. O juiz afirmou que a devolução é necessária para o "direito fundamental/natural da família de se despedir de seu ente querido".
Laudo apontou mais de 30 lesões no corpo. De acordo com os exames feitos pelo IML, o corpo de Biot tinha lesões como equimoses (manchas roxas), escoriações e outros tipos de ferimentos, espalhados pelos braços, pernas, tronco e cabeça.
No rosto, o laudo apontou ao menos quatro ferimentos. Na região do tronco, o IML identificou seis lesões. Ainda há mais dez ferimentos na região dos braços e das mãos. Os peritos também encontraram ferimentos no ânus e nas pernas.
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