BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A 6ª Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu, por unanimidade, aumentar a pena dos oito policiais militares condenados pelo desaparecimento e morte do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, 42. O crime em julho de 2013, na Rocinha, favela da zona sul do Rio de Janeiro.

Os ministros do colegiado seguiram o entendimento do relator, ministro Rogério Schietti, que acolheu um recurso do Ministério Público Federal. O placar foi 5 votos a 0.

A investigação apontou que os réus torturaram Amarildo, causando sofrimento físico e mental na vítima, com o fim de obter informações a respeito do armazenamento de armas e drogas na comunidade da capital fluminense.

As lesões provocadas no ajudante de pedreiro foram a causa da morte, segundo apontou os exames realizados no corpo da vítima.

Os oitos PMs citados no julgamento desta terça são Douglas Roberto Vital Machado, Jorge Luiz Gonçalves Coelho, Marlon Campos Reis e Felipe Maia Queiroz Moura, Wellington Tavares da Silva, Luiz Felipe de Medeiros, Anderson Cesar Soares Maia e Edson Raimundo dos Santos.

AS PENAS ESTABELECIDAS PELO STJ FICARAM

**Edson:** 16 anos, 3 meses e 6 dias de reclusão e 17 dias-multa

**Luiz Felipe:** 12 anos, 8 meses e 3 dias de reclusão e 14 dias-multa

**Douglas:** 13 anos e 8 meses e dias-multa e 14 dias-multa

**Anderson, Wellington, Marlon, Jorge e Felipe:** 9 anos, 5 meses e 15 dias de reclusão e 14 dias-multa


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