SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Exército informou nesta quinta-feira (26) que 17 militares foram punidos por falha em fiscalização que permitiu o furto de 21 metralhadoras do arsenal de guerra em Barueri, na Grande São Paulo.
Dezessete militares foram presos administrativamente. O tempo máximo de detenção previsto no regulamento do Exército é de 30 dias.
O Comando Militar do Sudeste não detalhou qual é a pena de cada um dos militares, nem se eles ficarão presos em celas. Neste período, eles ficam impedidos de sair do quartel.
Além da punição administrativa, envolvidos também são investigados criminalmente. O Comando Militar do Sudeste disse apurar se houve furto, peculato, receptação e extravio.
21 METRALHADORAS DO EXÉRCITO FORAM DESVIADAS
Treze metralhadoras .50 e oito de calibre 7,62 foram furtadas do arsenal de guerra em Barueri em 7 de setembro. O sumiço só foi notado mais de um mês depois, em 10 de outubro.
17 armas já foram recuperadas. Oito foram encontradas em uma comunidade na zona oeste do Rio de Janeiro, e nove em São Roque, no interior de São Paulo. Ninguém foi preso até o momento.
O comando do Exército trocou o diretor do arsenal de guerra de São Paulo, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União. Para o posto foi nomeado o coronel Mário Victor Vargas Júnior.
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