SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma soldado israelense que era mantida refém pelo grupo extremista Hamas desde 7 de outubro foi libertada nesta segunda-feira (30), anunciou o governo de Israel.
Militar passou por exames médicos e já está com a família, disseram as Forças de Defesa de Israel. A soldado foi identificada como Ori Megidish e o governo israelense divulgou nas redes sociais uma foto dela ao lado de parentes.
Soldado foi libertada durante a entrada de Israel na Faixa de Gaza. Anunciada na semana passada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Israel tem chamado essa entrada de uma "incursão terrestre" e a operação foi ampliada no final de semana.
'NÃO ESTAMOS DISPOSTOS A CESSAR-FOGO', DIZ NETANYAHU
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu reafirmou, em declaração à imprensa internacional nesta segunda-feira (30), que Israel não pretende entrar em um acordo de cessar-fogo com o Hamas agora.
"Assim como os EUA não concordariam com um cessar-fogo após o Pearl Harbor ou o 11 de setembro, Israel não vai concordar com cessar-fogo", disse o premiê.
HAMAS DIVULGOU VÍDEO DE TRÊS REFÉNS
O grupo extremista Hamas divulgou nesta segunda-feira (30) um vídeo que eles dizem ser de três reféns. Na gravação, aparecem três mulheres e uma delas pede que Israel aceite a troca de reféns israelenses por presos palestinos.
Na fala, uma das reféns culpa Netanyahu pelo cárcere ao qual estão submetidas. O governo de Israel identificou as mulheres como Yelena Trupannov, Danielle Aloni e Rimon Kirsht. Elas foram sequestradas pelos extremistas há 23 dias e não ficou claro se elas foram forçadas a dizer essas palavras.
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