SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal junto com o Gaeco (Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado) realizam mais um fase de operação para desarticular grupo de milicianos que dominam a comunidade de Rio das Pedras, zona oeste do Rio de Janeiro.

Cerca de 80 policiais federais cumprem 28 mandados, sendo 13 de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada do TJRJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), em diversos endereços no Rio de Janeiro e nas cidades de Saquarema e Angra dos Reis.

Nesta terça-feira (31), a operação já prendeu na Barra da Tijuca, zona oeste, dois suspeitos de liderarem a milícia. Além deles, três homens que faziam a segurança dos alvos foram presos em flagrante: dois policiais militares da ativa e um militar da reserva do Exército.

Um dos presos, segundo a polícia, é Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, 26, que seria o alvo dos traficantes que executaram, por engano, os médico Perseu Ribeiro Almeida, com outros dois colegas, entre eles, Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, e Marcos de Andrade Corsato, 62, em um quiosque, na Barra da Tijuca, em 5 de outubro, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro.

Taillon foi condenado em julho do ano passado por organização criminosa, ele estava em liberdade condicional desde setembro.

Segundo a PF, a investigação começou em dezembro de 2021, após a prisão em flagrante de um homem responsável pela contabilidade e gerência da milícia no interior da comunidade de Rio das Pedras. Ao todo, 17 integrantes da quadrilha já foram denunciados pelo Ministério Público.

Os investigados, diz a PF, responderão pelos crimes de organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo, lavagem de dinheiro, além de eventuais outros crimes que possam surgir após a deflagração da operação.


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