SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um caminhão carregado com uma carga de telas de celulares foi roubado na madrugada desta quarta-feira (22), de dentro do Aeroporto Internacional de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

Um segurança teria sido rendido durante a ação, que teve a participação de ao menos duas pessoas.

O caminhão, tipo baú, acabou abandonado vazio na altura do km 84 rodovia Fernão Dias, ainda em Guarulhos. O veículo foi encontrado pela Polícia Rodoviária Federal.

Segundo a PRF, a carga, vinda da China, teria como destino Curitiba para ser fiscalizada pela Receita Federal.

Ainda de acordo com a Polícia Rodoviária Federal, foi jogado um pó na cabine do veículo, possivelmente para dificultar o trabalho da perícia.

Questionada sobre como a área de carga foi invadida e se houve falha na segurança, a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, afirmou que repassa as informações solicitadas aos órgãos policiais.

O valor da carga não foi informado e nem quem fez a importação dos displays.

A Polícia Civil não informou como estão as investigações sobre o roubo até a publicação desta reportagem.

Essa não é a primeira vez que ladrões invadem o local. Em julho de 2019, uma quadrilha se passou por agentes da Polícia Federal e roubou 720 kg de ouro no aeroporto.

Os criminosos entraram no aeroporto com duas viaturas clonadas da Polícia Federal.

Enquanto um carro permaneceu na portaria para dar cobertura, outro foi até o terminal de cargas, onde criminosos renderam o chefe da segurança do local.

O grupo, segundo a polícia, era composto por criminosos encapuzados, empunhando fuzil, pistolas, além de espingardas calibre 12.

Após pegar o ouro, os ladrões fugiram levando ao menos um funcionário como refém, informou a polícia na ocasião.

As viaturas clonadas da PF foram encontradas na rua Papiro do Egito, na zona leste da capital paulista. No local, a polícia também localizou um refém.

Em setembro passado, a Justiça de São Paulo aumentou as penas impostas aos seis réus condenados pelo roubo do ouro.

A 9ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo acatou recurso do Ministério Público e agora as sentenças somadas ultrapassam 252 anos de prisão. A polícia estima que houve um total de 14 pessoas envolvidas.


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