SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Com a previsão da greve em São Paulo nesta terça-feira (27), o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) decretou ponto facultativo nos serviços públicos com objetivo de minimizar efeitos da paralisação. Se for confirmada, a greve é a terceira registrada neste ano.
De acordo com a gestão, a medida tem como objetivo reduzir os prejuízos à população e garantir a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados para a data da greve.
A greve está prevista por sindicatos de trabalhadores do Metrô, CPTM, Sabesp e educação. De acordo com o governo, as linhas 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda ?concedidas do metrô e trens? vão funcionar normalmente.
As consultas em AMEs (Atendimentos Médicos de Especialidades) da capital e em outras unidades de saúde estaduais terão seus reagendamentos garantidos, assim como nos postos do Poupatempo.
A greve também vai impactar mais de 1,2 milhão de estudantes estão inscritos no Provão Paulista, que estava previsto para começar na terça-feira. Em decorrência da greve, os alunos terão os exames reagendados para o dia 29.
O governo calcula que 1.700 alunos são de outros estados e, agora, terão de arcar com novos custos em razão da greve. Os profissionais da educação estão excluídos do ponto facultativo, uma vez que estarão envolvidos na preparação da prova.
A gestão estadual afirma que, por determinação judicial, 70% dos trens da CPTM deverão operar nos horários de pico e 50% nos demais períodos, sob pena diária de R$ 30 mil ao sindicato. O governo também protocolou um pedido de tutela antecipada na Justiça contra a paralisação pelos metroviários.
O prefeito Ricardo Nunes (MDB) afirmou que deve aumentar em 200 ônibus na cidade e que planeja cancelar o rodízio, caso a greve seja confirmada. "Uma greve que envolve o metrô e CPTM não tem como manter a ordem e qualidade", disse Nunes à rádio CBN.
Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!