SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A frota de ônibus em São Paulo tem uma idade média de 5 anos e 7 meses em meio à crise no setor de transporte público. Esse dado é referente aos veículos do grupo estrutural, que ligam os bairros ao centro da capital.

Nos outros dois grupos do sistema, o de articulação regional e o local, a idade média é, respectivamente, 5 anos e 6 meses e 4 anos e 6 meses.

O grupo de articulação regional reúne ônibus que circulam de um bairro para outro, enquanto o local circula apenas em uma região.

Nos dez últimos anos, de acordo com a SPTrans, a média mais alta foi de 6 anos e 1 mês em 2018.

Ao todo, São Paulo detém, hoje, uma frota composta por 13.308 veículos, incluindo ônibus e miniônibus.

Desses, 10.879 são equipados com ar-condicionado, sendo que 69 deles são elétricos, conforme a SPTrans informou à Folha nesta sexta-feira (15).

"Desde 2016, por determinação da SPTrans, todos os veículos incorporados ao sistema de transporte municipal possuem ar-condicionado instalado", afirma a empresa que gerencia o transporte público na capital.

Relatório do órgão, publicado em 2022, também mostra que o segmento conta com 29,6 mil motoristas, 14,3 mil cobradores e 3.400 fiscais.

A frota de mais de 13 mil veículos é responsável por 1.347 linhas e transporta uma média de 7,3 milhões de passageiros em dias úteis. Por mês, são quase 174,2 milhões de pessoas. Somente no período batizado pela prefeitura como Noturno, são 150 linhas funcionando das 0h às 4h.

Para o programa Domingão Zero, a SPTrans destacou 1.175 linhas e uma frota de 4.830 ônibus. A partir de domingo (17), será possível andar de ônibus aos domingos em São Paulo sem pagar pela tarifa da 0h às 23h59.

O prefeito paulistano Ricardo Nunes (MDB) estima que a medida irá contemplar 2,2 milhões de pessoas.


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