SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O corpo do bebê de 2 anos, vítima de um acidente aéreo no interior de Minas Gerais, foi liberado para a família.

A identidade de Antônio Silveira foi confirmada após teste de DNA pela Polícia Civil. Ainda não há detalhes sobre o velório e enterro do menino.

A expectativa era de que o exame demorasse dias ou semanas para ter resultado. No entanto, o caso foi priorizado.

"Buscando dar conforto aos familiares e amigos das vítimas da queda do avião, a Polícia Civil, por meio do seu laboratório de DNA, empreendeu todos os esforços na identificação do corpo da criança de 2 anos vítima desse desastre", afirmou o perito criminal Giovanni Vitral.

A identificação do menino foi a única por DNA, pois não foi possível identificá-lo com a técnica de "papiloscopia", ou seja, pelas impressões digitais. Isso porque não havia registros prévios da criança que possibilitassem a comparação.

Antônio era filho do empresário Marcílio Franco e de Raquel Silveira, que também morreram no acidente. Os pais foram enterrados ontem no Bosque da Esperança Cemitério Parque, em BH.

AS VÍTIMAS

Marcílio Franco e André Amaral, sócios da CredFranco, estavam com seus familiares a bordo do avião que caiu. A aeronave levava os empresários e familiares de Campinas (SP) a Belo Horizonte (MG).

Também morreram no acidente aéreo as esposas e um filho de um dos empresários, além do piloto e co-piloto. Raquel Silveira tinha 40 anos e era companheira de Marcílio. Junto a ela estava o filho do casal, Antônio Silveira, de dois anos, que também morreu. Também estava no avião a esposa de André Amaral, Fernanda Amaral, de 38 anos.

Marcílio Franco tinha 42 anos e era presidente da Associação Nacional de Empresas Correspondentes Bancárias. Franco se dizia apaixonado por cavalos nas redes sociais e era um dos fundadores da CredFranco.

André Amaral tinha 40 anos e também fundou a CredFranco. Nas redes sociais, amigos e conhecidos o descreveram como alguém dedicado que deixa um legado de "liderança e humanidade".

CENIPA INVESTIGA QUEDA

O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) vai investigar os motivos que levaram à queda da aeronave. Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), localizados no Rio de Janeiro (RJ), órgão regional do Cenipa, foram acionados para realizar uma ação inicial da ocorrência.

Nessa ação, ocorre a coleta de informações iniciais para a investigação. Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), são utilizadas técnicas específicas para a coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos da investigação, verificação de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação.

A conclusão das investigações "terá o menor prazo possível", diz o órgão. O resultado, segundo o Cenipa, "depende da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes".


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