SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um homem morreu nesta segunda-feira (5) após suposto confronto com agentes da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar), da Polícia Militar, em mais uma ação na Baixada Santista. Com isso, chega a sete o número de mortos na nova fase da Operação Escudo, deflagrada após a morte do soldado Samuel Wesley Cosmo, 35, na última sexta-feira (2).
A morte foi comunicada em uma publicação do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, no X (antigo Twitter). Ele afirmou que o homem era apontado como responsável pelo tráfico no Morro São Bento, em Santos, onde ocorreu a abordagem.
De acordo com o secretário, o homem, ao ser abordado, teria atirado contra os policiais.
Durante o fim de semana, ações das tropas da Polícia Militar enviadas da capital para a Baixada Santista, região do litoral de São Paulo, após o assassinato do soldado Cosmo, também da Rota, resultaram na morte de ao menos seis pessoas.
Em todos os casos, os policiais afirmam que reagiram depois de as pessoas atirarem contra eles. Três dos seis homens mortos foram identificados e, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), tinham passagens por tráfico de drogas, roubos e furtos.
O responsável pelo disparo que matou Cosmo ainda não foi encontrado. Durante buscas na noite de sexta (2), três homens foram presos na rodovia dos Imigrantes, em Cubatão. No veículo em que estavam, segundo a SSP, houve a apreensão de uma pistola 9 mm municiada, além de cartões bancários, quatro celulares e um comprovante de transferência bancária de R$ 96 mil.
Com a morte de Cosmo, a SSP reforço a Operação Escudo na região do ataque ao policial. A intervenção se dá simultaneamente a outra que abrange toda a Baixada Santista e o litoral sul em decorrência da morte do soldado Marcelo Augusto da Silva, na Imigrantes, na altura de Cubatão, em 26 de janeiro.
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