SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Delegacia Antissequestro de São Paulo prendeu na sexta-feira (2) o quinto acusado de participar do sequestro do ex-jogador Marcelinho Carioca e de Taís Alcântara de Oliveira, amiga dele, em dezembro do ano passado.
Caio Pereira da Silva era considerado foragido e, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo, foi apresentado pelo advogado na delegacia especializada.
Sete acusados pelo crime se tornaram réus na Justiça de São Paulo e o homem preso na sexta-feira está entre eles. A decisão é de 19 de janeiro.
No dia seguinte ao sequestro, três homens e uma mulher foram presos. O dinheiro retirado do jogador passou pelas contas dos três primeiros. A última foi a responsável pelo cativeiro onde o jogador e a amiga foram mantidos.
Outras duas pessoas continuam foragidas.
RELEMBRE O CASO
Marcelinho Carioca foi sequestrado após sair de um show do cantor Thiaguinho na Neo Química Arena, em Itaquera, zona leste de São Paulo.
Na volta para casa, o ídolo do Corinthians parou em Itaquaquecetuba para deixar ingressos para a amiga, que conhecia desde a época em que foi secretário de Esportes na cidade, quando foi abordado por um grupo armado, que pediu cartões, senhas, o desbloqueio do celular e acesso ao Pix.
Ao lado da amiga, Marcelinho ficou em um cativeiro recebendo ameaças, entre elas a de que seria submetido a uma roleta-russa.
Em um primeiro momento, ainda no dia 17, antes de o ídolo do Corinthians ser dado como desaparecido, uma pessoa não identificada pela PM teria feito um pagamento no valor de R$ 60 mil, supostamente a pedido de Marcelinho. De acordo com a PM, os sequestradores chegaram a pedir R$ 200 mil.
Na tarde do dia 18, já resgatado pela polícia, Marcelinho afirmou que havia sido coagido pelos criminosos a gravar um vídeo em que disse ter sido sequestrado após sair com uma mulher casada. No vídeo, que viralizou em aplicativos de mensagem, Marcelinho aparecia com o olho roxo e dizia que o autor do sequestro seria o marido da mulher.
A versão foi endossada pela mulher, que também aparecia no vídeo. Porém, segundo a polícia, a narrativa havia sido criada pelos sequestradores para despistar a polícia.
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