BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A polícia está oferecendo uma recompensa de R$15 mil por cada um dos dois presos que escaparam do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A gratificação será concedida a quem fornecer informações que levem à captura dos fugitivos.

Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, 36 anos, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, chamado de Deisinho. De acordo com as investigações, eles têm ligações com o Comando Vermelho.

Dois números foram divulgados pela polícia para denúncias, sendo o 180 e o (84) 98132-6057, este último também disponível no WhatsApp. As buscas estão no 11° dia neste sábado (24), com quase 600 policiais envolvidos na operação.

Três pessoas já foram presas sob suspeita de ajudar na fuga de dois detentos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. As buscas pelos fugitivos chegaram ao nono dia.

Dois dos detidos na operação foram presos em flagrante com armas e drogas, já um homem estava com mandado de prisão e foi preso pela Polícia Federal em Quixabeirinha, em Mossoró. Um carro também foi apreendido pela polícia.

A investigação já trabalhava com a hipótese de que a dupla tivesse recebido ajuda fora do presídio. Isso, inclusive, teria motivado o cerco realizado na quarta-feira na cidade de Baraúna, no Rio Grande do Norte.

A polícia também identificou um possível endereço em que os fugitivos da penitenciária federal de Mossoró se esconderam, ampliando o cerco na divisa entre o Rio Grande do Norte e o Ceará. A descoberta foi feita após localizarem o homem responsável por levar comida para os fugitivos na sexta-feira (23).

O indivíduo que entregava a comida alegou aos policiais que a família estava sendo mantida refém, justificando assim a sua colaboração. As autoridades estão investigando se ele era uma vítima na situação ou se estava ajudando os presos na fuga.

Eles fugiram do sistema prisional na madrugada do último dia 14, Quarta-Feira de Cinzas, e teriam furtado roupas e alimentos no período da noite na comunidade Rancho da Caça. Dois dias depois, fizeram uma família refém, tendo levado dois celulares e carregadores.

Para fugir da penitenciária, eles usaram uma barra de ferro, retirada da estrutura da própria cela, para escavar o buraco da luminária pelo qual conseguiram escapar, afirmam integrantes da cúpula das investigações.

A luminária por onde os presos fugiram não estava protegida por concreto --apenas por alvenaria. Além disso, câmeras de vigilância não estavam funcionando, assim como algumas lâmpadas.

Investigações apontam que a penitenciária não estava fazendo revistas diárias nas celas ou nos detentos, o que seria um erro de procedimento. Mesmo as celas desocupadas deveriam receber inspeções regulares.

A Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) no Acre prendeu na manhã desta sexta-feira (23) o irmão de um dos fugitivos do presídio de segurança máxima situado em Mossoró (RN).

De acordo com as autoridades, o homem tem condenação por roubo e participação em organização criminosa e estava com mandado de prisão em aberto. O nome do preso não foi divulgado

Os policiais chegaram até ele em virtude das investigações acerca da fuga de dois homens da penitenciária federal em Mossoró (RN), afirma nota sobre a prisão divulgada pelo Ministério da Justiça.


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