SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Polícia Militar prendeu o segundo suspeito de atirar e matar o cabo da PM Anderson de Oliveira Valentim, de 46 anos, e a filha, Alycia Perroni, 19, após troca de tiros em frente a uma farmácia na zona norte da capital paulista. A prisão ocorreu neste domingo (3), em Mongaguá, litoral sul de São Paulo.

O QUE ACONTECEU

No dia 24, três homens foram ao local com a intenção de assaltar o estabelecimento, que fica localizado no bairro da Vila Medeiros. Ao perceber a ação do grupo, o militar saiu do carro armado e abriu fogo contra os suspeitos.

Valentim foi alvejado, e os tiros também acertaram a jovem, que estava dentro do veículo. As vítimas receberam atendimento médico, mas não resistiram e morreram no local.

Na manhã deste domingo (3), agentes do BAEP (Batalhão de Ações Especiais de Polícia) prenderam o segundo suspeito de envolvimento no crime. Ele foi detido em Mongaguá, e a ocorrência, registrada no 1º Distrito Policial de Itanhaém (SP). O nome do suspeito preso não foi revelado.

Policiais Militares do 2º Batalhão de Ações Especiais de Polícia - BAEP prenderam, na manhã deste domingo, em Mongaguá/SP, mais um criminoso envolvido no homicídio do Cabo PM Anderson de Oliveira e sua filha Alycia, ocorrido em 24 de fevereiro. Polícia Militar, em nota publicada nas redes sociais

No início da semana, a polícia já havia apreendido Douglas Pereira Jesus, um dos possíveis integrantes do grupo. O rapaz ?que é menor de idade? foi encontrado em uma rua "aparentemente embriagado". A sua defesa não foi localizada pela reportagem, mas o espaço segue aberto.

O adolescente não estava na lista dos três suspeitos (todos maiores de 18 anos) que tiveram os nomes divulgados pela polícia anteriormente.

Jesus se entregou à polícia, mas negou o crime. Ele foi levado ao Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) e à sede do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), na sequência.

O jovem disse informalmente que participou da ação e estaria de moletom azul, segundo a PM. A Polícia Civil ainda apura a ação de cada um dos suspeitos. Já a SSP-SP (Secretaria da Segurança Pública de São Paulo) informou que o grupo que matou o PM e a filha era especializado em assaltos a farmácias.

Sabemos que não vai trazer o policial e a filha de volta, uma família foi destruída, não poderia deixar de me solidarizar. Mas quero garantir que não vamos medir esforços para dar prontas respostas em casos absurdos como esses. Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública de São Paulo, em nota, na ocasião.

Além de Douglas Henrique de Jesus, outros suspeitos foram identificados pela polícia no envolvimento com o crime. Os nomes deles, de acordo com a Polícia Civil, são: Erivaldo Aparecido de Lima e Diogo Damasceno dos Santos (respectivamente nas imagens da esquerda e centro).

Dupla tem mandados de prisão em aberto por latrocínio. A Polícia Civil fez a solicitação de prisão temporária ao Judiciário, que aceitou o pedido. As apurações prosseguem na Divisão de Homicídios do DHPP, liderado pela 3ª Delegacia de Repressão a Homicídios Múltiplos.

Denúncias podem ser realizadas através do Disque Denúncia, no número 181. As informações sobre os paradeiros dos suspeitos também podem ser informadas as autoridades no site Web Denúncia (clique aqui).


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