Juiz de Fora tem pior ?ndice de geração de emprego em mavão da história do Caged

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Terça-feira, 19 de abril de 2011, atualizada às 16h47

Juiz de Fora tem pior índice de geração de emprego em março da história do Caged

Clecius Campos
Subeditor

Juiz de Fora amarga o pior índice de geração de postos de trabalho no mês de março da história do Estudo de Evolução do Emprego, realizado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho (MTE), iniciado em maio de 2003 na cidade. No terceiro mês deste ano, foram criadas 38 novas vagas em um universo de 5.242 contratados e 5.204 demitidos.

Os diferentes desempenhos de cada setor fizeram com que o saldo total ficasse positivo, porém beirando a estagnação, com variação de 0,03%. O incremento de 168 novas vagas na construção civil e de 93 postos na área dos serviços foi balanceado pela perda de 178 cargos no comércio e de 43 na indústria da transformação.

O desempenho juiz-forano em março foi dez vezes menor que o registrado em Minas Gerais. No Estado, foram criados 11.576 novas vagas, correspondendo a um aumento de 0,3% nos postos de trabalho. A geração na cidade está também aquém do índice de criação de vagas no Brasil, chegando a 0,25% em março, com 92.675 novas vagas. No acumulado do ano, Juiz de Fora tem saldo negativo, apresentando perda de 733 postos, tendo queda de 0,59% no número de vagas de trabalho. Enquanto isso, Minas Gerais comemora o crescimento de 1,77% do total de empregos, criando 67.252 vagas de janeiro a março. No mesmo período, o país conseguiu crescer 1,62%, com o acréscimo de 583.886 novos postos.

Comércio identifica necessidade de cautela

A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) identifica a necessidade de cautela e trabalho, diante dos números apresentados pelo Caged. O presidente da entidade, Vandir Domingos da Silva, afirma, em nota editada pela assessoria de comunicação da CDL, que o saldo do setor é melhor do que o previsto inicialmente. Segundo ele, as contratações, principalmente no comércio, devem começar a se estabilizar no segundo trimestre, com a chegada das datas comemorativas e com a estabilização econômica do país.