O candidato ao governo de Minas Gerais, Alexandre Kalil (PSD) fez uma caminhada pelo Calçadão da Halfeld, no início da tarde desta quinta-feira (1º), onde cumprimentou eleitores acompanhado pela Prefeita Margarida Salomão (PT). Candidato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Governo, Kalil, em coletiva de imprensa, afirmou que a prioridade é impedir o Regime de Recuperação Fiscal no Estado, para que seja possível voltar a investir.
"É o primeiro ato, por que como vamos ampliar a saúde? colocar os alunos dentro da sala de aula? como vamos aumentar o ensino integral? Com isso, estamos fadados a sermos um regime medíocre. Sem ampliação de nada, sem abrir nenhum posto de saúde, bem uma vaga em escola." Kalil reforça que essa adesão de Minas ao programa, também seria uma forma de o atual governador se esquivar de cobranças. "Vai falar: não é porque eu sou incompetente, é porque agora estamos em um regime de recuperação fiscal. Esse mesmo regime matou Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul", afirmou.
Sobre o Hospital Regional em Juiz de Fora, Kalil pontuou que será necessário avaliar o que pode ser feito. "A proposta que está aí hoje é mentira. Está proibida a contratação de médicos pelo Regime de Recuperação Fiscal. Vamos parar de mentir. Mentir sobre o Hospital prejudica o pobre que precisa de atendimento, prejudica aquele que precisa do SUS, prejudica aquele que precisa de esperança. Não tem recuperação de estado nenhum. É tudo dinheiro ensanguentado da Vale." Ele frisou que o Hospital está entre as demandas que devem ser atendidas, mas destacou que para ter a unidade funcionando, é necessário contratar profissionais e, isso, ainda depende da retirada do Regime."O Regime de Recuperação é claro: Está proibido contratar!"
Ainda sobre Juiz de Fora, Kalil afirmou que é preciso mudar os rumos. "Isso aqui já foi uma Manchester, isso aqui já teve 42% do PIB, isso aqui tá abandonado. Não tem estrada, tivemos notícia agora, que o polo moveleiro de Ubá teve dificuldade de escoamento, está em dificuldade de tudo, deu uma caída." Para isso, o candidato considera que o alinhamento entre o governo, a prefeitura e a presidência vão ser importantes para que as ações ocorram.
Kalil reiterou que a campanha à reeleição de Zema tem mentido, porque tem informado realizações que não são ações da gestão. "Por que eles sabem o nome da escola que reformaram? o nome das mulheres que foram ajudar? porque são só duas ou três. Eu não posso decorar, porque reformei 240 escolas, abri um centro de saúde a cada dois meses, não posso decorar o nome de 300 mil famílias que foram ajudadas em BH com cesta básica na época da pandemia".
Sobre as pesquisas que indicam a liderança de Zema, Kalil afirma que os trinta dias até o primeiro turno são suficientes para passar na frente. "Um mês é muito tempo para desmentir mentiras, mostrar que o estado está quebrado, literalmente, que nada foi feito, deve mais do que devia, não foi feito um metro de estrada. Ele mesmo ganhou o governo de minas com essa mentirada em sete dias, então vamos esperar e vamos ganhar a eleição."
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