BRASÍLIA, DF, E SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A ordem no núcleo de redes sociais da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) à reeleição é estimular um clima de festa para o 7 de setembro.
Apesar da tônica mais agressiva usada na campanha digital e das falas com cunho golpista do próprio presidente, esses auxiliares esperam que a data comemorativa seja usada para criar um clima de bem-estar e se contrapor à estratégia petista. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenta conquistar votos argumentando que o brasileiro era mais feliz em suas gestões.
Por isso, as postagens nas redes devem celebrar a data, na qual é comemorado o Bicentenário da Independência, e ter um cunho mais alegre. Os auxiliares de Bolsonaro enxergam no 7 de Setembro a possibilidade de criar o maior comício eleitoral desta campanha.
Há uma expectativa da presença de 5 milhões de pessoas nas ruas em todo o país. A conta é que se cada uma delas enviar mensagens ou fotos para amigos e familiares em clima festivo, há um potencial alto de o presidente furar a própria bolha com a estratégia.
Um dos objetivos é colocar mais gente na rua do que no ano passado. Como Bolsonaro quer dar uma demonstração de força política, um público menor que o de 2021 pode indicar perda de adesão entre os eleitores.
A chamada ala pragmática da campanha já vem defendendo uma atitude mais sóbria de Bolsonaro nos desfiles previstos para a data. Ele deve participar dos eventos em Brasília e na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.
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