SÃO GONÇALO, RJ (FOLHAPRESS) - Um bolsonarista que se identificou como Rodrigo Duarte terminou com a cabeça sangrando após se meter em confusão com a militância petista que esperava a chegada de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em ato religioso na Baixada Fluminense.
O carro de Duarte estava todo adereçado com elementos do bolsonarismo e ataques a Lula. Na janela lateral havia uma imagem do ex-presidente com roupa de presidiário atrás das grades. Na outra janela, a figura do presidente Jair Bolsonaro (PL) sorridente, como se fosse o condutor.
Havia ainda adesivos de candidatos da direita, como o deputado e candidato à reeleição Carlos Jordy (PL).
Duarte diz que só estava passando na avenida de São Gonçalo e que seu Ford Focus foi parado na base de tapas. Ele afirma que foi então agredido na cabeça ?que sangrou. Também reclamou que roubaram seu celular no meio do tumulto que se formou.
A polícia que fazia a guarda do evento eleitoral tentou convencê-lo a ir embora. Ele então subiu no teto do carro e, antes, ameaçou ligar para o prefeito da cidade, Capitão Nelson (Avante).
Os militantes petistas, enquanto isso, gritavam "fora, Bolsonaro". Dizem que Duarte parou de propósito no local, como ato de provocação. Ele vestia uma blusa com imagem gráfica de duas mãos e nove dedos atrás de barras da prisão, alusão a Lula.
Ele foi embora após intervenção de um agente.
Na sequência apareceu um grupo de apoiadores de Bolsonaro. Eles se posicionaram perto de uma viatura policial, colocaram uma caixa de som e começaram a instigar petistas, com paródias bolsonaristas de músicas como "Acorda, Pedrinho" ("Não quero mais/Tô com Jair").
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