SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em reunião com a direção do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais) nesta terça-feira (20), o candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) disse que o presidente Jair Bolsonaro (PL) já estaria preso se fosse prefeito de uma cidade do interior.

Uma das razões para isso, afirmou, é a "frouxidão fiscal" do atual governo, com a violação de diversos pontos da legislação.

Na conversa, na sede do Cebri, no Rio de Janeiro, havia cerca de 60 membros da diretoria e do conselho do centro de estudos. Alckmin foi questionado por alguns dos participantes sobre como seria o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Uma das mais incisivas foi a ex-presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) Maria Silvia Bastos Marques, que pediu a Alckmin para ser mais específico sobre o que esperar da gestão econômica de Lula.

Sem entrar muito em detalhes, o ex-tucano afirmou que Lula é um homem de diálogo e que o governo estaria muito aberto à conversa com todos, inclusive opositores. "A primeira questão é tirar Bolsonaro e reverter o retrocesso civilizatório", declarou.


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