SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O candidato a deputado federal por São Paulo Pai Airton (PP) coloca a reforma tributária no topo da lista de prioridades para o Congresso e afirma que, se eleito, irá lutar pela redução de impostos principalmente para pequenos e médios empresários.
"Vemos o clamor da sociedade por impostos mais baixos, principalmente daqueles pequenos comerciantes. Eles não aguentam mais essa carga pesada de tributos que recaem sobre eles", diz Pai Airton.
O candidato participou do quarto dia da série de lives transmitidas pelo Instagram que a Folha de S.Paulo faz com candidatos a deputado federal por São Paulo. Ele foi entrevistado pelo repórter Bruno Soraggi.
Também importante na agenda do candidato é a defesa da liberdade de religião. Pai Airton dirige um terreiro de umbanda e escolheu concorrer com este nome porque recebe as pessoas que vão à casa como filhos.
Na Câmara, ele diz que irá representar os praticantes das religiões de matriz africana. Um de seus projetos é a criação de um santuário destinado à realização de rituais. "É muito ruim ver uma pessoa fazendo um ritual na rua e ser hostilizada".
Questionado se é a favor da revogação da reforma trabalhista, pauta que já foi defendida pelo ex-presidente Lula (PT), o candidato se esquivou. "[O tema] requer muito cuidado e um estudo especial".
Ele também ficou em cima do mundo quando perguntado se prefere o petista ou o atual mandatário, Jair Bolsonaro (PL), como chefe do Executivo, mas criticou propostas que, segundo ele, são feitas por ambos e que considera difícil de cumprir.
"Estamos num regime chamado presidencialista, mas o presidente não anda. A palavra final é do Parlamento. Então, o presidente nunca pode dizer o que vai fazer. 'Vou pagar conta disso, fazer auxílio e tal'. Não dá pra fazer isso sem conversar com Parlamento", afirma.
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