BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Integrantes da campanha ao Planalto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmaram nesta quinta-feira (22) que o ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou que tomará "todas as medidas" para garantir a segurança das eleições no próximo dia 2.

Moraes recebeu o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o advogado Eugênio Aragão, que participam da equipe de Lula, no STF (Supremo Tribunal Federal).

Eles discutiram a possibilidade de implantação de medidas para coibir a violência na semana anterior e no dia da votação.

A coligação de Lula reforçou um pedido que havia feito ao ministro pela "criação de canal específico para denúncias relacionadas a atos de intolerância e violência política acessível a todos cidadãos brasileiros, com ampla campanha nacional de divulgação" e a adoção de "medidas administrativas cabíveis para a garantia da segurança e da paz no processo eleitoral do ano de 2022".

Segundo Randolfe, Moraes afirmou que tem feito contato constante com as polícias Civil e Militar dos estados e com as Forças Armadas "para garantir o exercício democrático das manifestações no curso desta semana e para o exercício livre e democrático da manifestação do voto no dia 2 de outubro".

Moraes, segundo ele, também afirmou que as medidas tentam assegurar que ninguém compareça com armas nas eleições. Ele disse ainda, de acordo com o senador, que fará um pronunciamento à nação no dia 1º de outubro, como é praxe, "mobilizando os brasileiros para que compareçam com a tranquilidade necessária às urnas".


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