BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), deu 48 horas para o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, enviar uma série de informações sobre a contratação da empresa de auditoria que questionou a segurança das urnas eletrônicas.

Moraes pede informações sobre a pessoa que produziu o documento "resultados da auditoria de conformidade do PL no TSE", divulgado na quarta-feira (28) pelo partido, e uma cópia do contrato com a empresa.

O ministro também determina o envio das notas fiscais ou demais comprovantes de pagamentos do PL à empresa de auditoria e a cópia de "quaisquer outros documentos produzidos sob as mesmas circunstâncias, notadamente no que diz respeito às urnas eletrônicas".

O despacho é sigiloso e foi anexado ao inquérito das fake news, no STF, nesta quinta-feira (29).

Como a Folha de S.Paulo mostrou, oPL pagou ao menos R$ 225 mil ao IVL (Instituto Voto Legal), empresa que produziu o relatório que questiona a segurança das urnas eletrônicas.

Além do resumo de duas páginas divulgado pelo partido, a empresa enviou ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 19 de setembro outro documento, de cerca de 130 páginas, com todos os achados da auditoria realizada nos últimos dois meses.

Segundo o despacho, Valdemar Costa Neto terá de enviar as respostas no prazo "sob pena de responsabilização".


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