BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Panfletos que circulam no Rio de Janeiro trazem o número do candidato petista ao Senado, André Ceciliano, e do governador Claudio Castro (PL), que concorre à reeleição com apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

A esquerda rachou no Rio de Janeiro, após PSB e PT não conseguirem unificar as candidaturas ao Senado. Petistas acusam o partido aliado de romper acordo ao lançar o deputado Alessandro Molon (PSB) para a vaga. O candidato a governador pela coligação é Marcelo Freixo (PSB).

Como presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Ceciliano aproximou-se de políticos de diferentes siglas e não esconde ter um bom relacionamento com o atual governador.

Procurada, a campanha de Ceciliano afirmou que todo o material produzido por eles traz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). E que não pode controlar o que é produzido por outros aliados.

O apoio a candidatos de coligações diferente não é novidade no estado. Em 2014, ficou batizado como "Aezão" o grupo que votava em Aécio Neves (PSDB) para a Presidência e em Luiz Fernando Pezão (MDB) para o governo estadual, embora ele fosse da coligação da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

O Datafolha divulgado nesta quinta-feira (29) mostra vantagem folgada para o senador Romário (PL), com 37% dos votos válidos.

A distância para os rivais, porém, vem caindo. O senador tinha 44% dos votos válidos no início da campanha, em agosto, 28 pontos percentuais à frente de Alessandro Molon (PSB).

Agora, a diferença é de 19 pontos percentuais, e o candidato do PSB tem 18% das intenções dos votos válidos, em empate técnico com a deputada Clarissa Garotinho (União), com 16%. Ceciliano vem na sequência, com 10%.


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