BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) elaborou um mapa das zonas eleitorais onde a abstenção foi maior no Nordeste para, a partir desse retrato, trabalhar para reduzi-la no segundo turno.
Nesta semana, Lula esteve em Pernambuco, Alagoas, Bahia e Sergipe e pediu aos aliados que acionem os prefeitos das cidades com os maiores percentuais de faltosos para, desde já, começar um trabalho de formiguinha para reverter esse cenário. A ideia é identificar as causas e criar maior mobilização nessas áreas.
Nas distritos rurais, onde espera-se que a vantagem de Lula sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) seja ainda maior, o plano é contar com o estímulo de associações e sindicatos para garantir a presença do eleitor na urna.
O objetivo é ampliar a margem do petista de 67% para 70% dos votos válidos na região e, assim, criar um colchão para amortecer a diferença nas demais regiões, nas quais Bolsonaro ficou à frente.
Já do lado de Bolsonaro, a campanha torce justamente para o maior índice de abstenção no Nordeste o que, na conta de seus estrategistas, poderia entregar a vitória para o presidente.
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