SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em São Paulo, Jair Bolsonaro (PL) marca 51% dos votos válidos ante 49% de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29), véspera da votação do segundo turno, que ocorre neste domingo (30).
A diferença entre os dois está no limite máximo da margem de erro, em que uma situação de empate é improvável, segundo o Datafolha.
O estado representa o maior colégio eleitoral do país, com tem 34.667.793 eleitores aptos a votar, o que representa 22,16% do eleitorado brasileiro.
Nacionalmente, a pesquisa indica 52% dos votos válidos para Lula e 48% para Bolsonaro.
Na pesquisa anterior, de quinta-feira (27), Bolsonaro marcou 53% dos votos válidos, e Lula, 47%.
Em São Paulo, no primeiro turno, Bolsonaro venceu no estado com 47,71% dos votos válidos, contra 40,89% de Lula.
Os votos válidos são o critério adotado pela Justiça Eleitoral para declarar o vencedor, excluindo votos em branco e nulos.
A pesquisa Datafolha, contratada pela Folha de S.Paulo e pela TV Globo, ouviu 3.134 pessoas no estado de São Paulo, de sexta (28) a este sábado. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-08297/2022. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.
Em relação aos votos totais, Bolsonaro teve 47% (49% na anterior), enquanto Lula marcou 45% (43%). O total de indecisos é de 2% (2%), e os brancos e nulos, 6% (6%).
No estado, 50% indicam que não votariam de jeito nenhum em Lula ante 48% em Bolsonaro.
Entre os eleitores de São Paulo, 93% dizem estar totalmente decididos a respeito de seu voto, enquanto 6% ainda podem mudar.
No segundo turno, Lula e Bolsonaro concentraram suas campanhas na região Sudeste. Em São Paulo especificamente, fizeram campanhas coladas às de Fernando Haddad (PT) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), que disputam o Palácio dos Bandeirantes.
Na quinta, antes do debate da TV Globo, a situação era mais confortável para Bolsonaro no estado. Na reta final, alguns episódios desgastaram o presidente, como o atentado de Roberto Jefferson (PTB) contra policiais e, especialmente entre paulistas, repercutiu a revelação pela Folha de que a equipe de Tarcísio mandou um cinegrafista apagar imagens de um tiroteio em Paraisópolis.
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