SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Ministério da Defesa afirmou ao TCU (Tribunal de Contas da União) na sexta-feira (30) que coletará boletins de urna em 153 municípios para fazer a checagem da totalização dos votos no primeiro turno das eleições.
Segundo relatos de quem teve acesso ao documento, os militares informaram que a amostra não será aleatória. De acordo com os integrantes da Defesa, a definição foi feita seguindo princípios metodológicos de estatística.
Na resposta ao TCU, a Defesa ainda afirmou que não pretende usar os boletins de urna para fazer as contas e descobrir o resultado final da eleição. O objetivo é apenas conferir se os votos não sofrem alterações durante a transmissão dos dados para o TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
No ofício, os militares falam em conferência de dados e não em totalização.
A equipe do Ministério da Defesa ainda diz que se forem encontradas divergências nos números, um relatório será encaminhado ao TSE para que o próprio tribunal adote as providências para análise do caso.
Na avaliação de integrantes do TCU, a amostra a ser coletada pela Defesa não é suficiente para contrapor o resultado da eleição a ser anunciado pelo TSE.
A resposta foi bem recebida entre auditores já que, como a própria Defesa confirmou que não vai extrapolar os dados e checar, pela amostra, o resultado das eleições, este é um indício de que não haverá questionamento do resultado das urnas.
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