BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) planeja acompanhar a apuração das urnas na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), por considerarem um sinal de demonstração de força do Judiciário diante de reiteradas críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de aliados à Justiça Eleitoral e às urnas eletrônicas.

Kassio Nunes Marques, primeiro ministro indicado por Bolsonaro ao Supremo, não deve comparecer. Ele votará em Teresina, pretende passar o dia na capital piauiense e só retornará a Brasília na segunda-feira (3).

Planejam estar presentes no tribunal a presidente do STF, Rosa Weber, os ministros Gilmar Mendes, Dias Toffoli, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e os integrantes do Supremo e do TSE Alexandre de Moraes, Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia.

André Mendonça, também indicado por Bolsonaro, ainda não confirmou se irá ao TSE, assim como o ministro Edson Fachin, que votará em Curitiba.

Tradicionalmente, o presidente do STF vai ao TSE nas eleições, além de ministros que integram as duas cortes, mas não os outros integrantes do Supremo.

Além deles, vão acompanhar a apuração no TSE o presidente em exercício do TCU (Tribunal de Contas da União), Bruno Dantas e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Também estarão na corte representantes de entidades fiscalizadoras da eleição, entre eles membros do Ministério da Defesa.


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