PORTO ALEGRE (FOLHAPRESS) - Após passar de raspão para o segundo turno da disputa ao Governo do Rio Grande do Sul, o candidato Eduardo Leite (PSDB) adiou o posicionamento sobre a eleição presidencial, mas acenou nesta segunda (3) para diálogo com PT local.

"Seria irresponsável fazê-lo antes de conversar com o grupo político que eu represento", declarou, quando questionado sobre apoio a Lula (PT) ou a Jair Bolsonaro (PL).

Leite fez 26,8% dos votos, atrás de Onyx Lorenzoni (PL), com 37,5%, e apenas 2.441 votos à frente de Edegar Pretto (PT).

Na avaliação dos tucanos, um dos fatores para a boa votação de Pretto foi o atrelamento do voto a Lula aliado à tentativa de retirar Onyx do segundo turno, desnutrindo o chamado voto "Luleite", que precisará ser almejando agora. No âmbito estadual, Leite se disse disposto a um encontro com o terceiro colocado petista.

"Como governador, me reuni com o deputado Pretto em momentos-chave para a aprovação de projetos importantes sem que isso representasse, necessariamente, um apoio político. Mas é preciso haver disposição das duas partes para diálogo, senão é um monólogo", disse Leite.

Leite declarou voto em Bolsonaro em 2018, um dos pontos em que enfrenta resistência do eleitorado petista gaúcho. Privatizações e a adesão ao regime de recuperação fiscal são outros pontos problemáticos para uma possível aproximação.


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