BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, avisou à bancada do partido que haverá candidato da legenda à presidência do Senado em 2023.

O PL trabalha inicialmente com cinco nomes: o líder do governo no Senado Carlos Portinho (RJ), o líder do Congresso, Eduardo Gomes (TO), os eleitos Rogério Marinho (RN) e Magno Malta (ES) e Tereza Cristina, hoje filiada ao PP, mas cuja incorporação é dada como certa.

Além de ter a maior bancada a partir do próximo ano, outros dois fatores alimentam o otimismo no PL para derrubar o atual dono da cadeira, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O primeiro é a sinalização de apoio das legendas que integram a base do presidente Jair Bolsonaro (PL), o PP e o Republicanos.

O segundo é a expectativa de que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha dificuldade de unificar seu campo. Nesta quinta-feira (3), o senador Renan Calheiros (MDB-AL), por exemplo, disse que a recondução de Pacheco é um cenário posto, "mas não é o único".

Já do lado bolsonarista, o objetivo é fazer todos os esforços para caminharem juntos. Como chegam a 2023, segundo as palavras de uma das suas lideranças, "magoados" pela derrota do atual presidente, não deve haver dificuldade de se aglutinar para entrarem na disputa fortalecidos.


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