SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A sinalização de apoio do Cidadania ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inclusive com a presença da senadora Eliziane Gama (MA) na equipe de transição, dividiu o partido.

Os cinco deputados federais eleitos não concordam com a posição expressa pelo presidente da legenda, Roberto Freire, que admite até ocupar um ministério no começo do governo.

"Em nenhum momento, como deputada eleita, fui consultada sobre meu posicionamento em relação ao próximo governo. Ao que tudo indica, esse é um pensamento de uma parte do Cidadania, que, até onde sei, não reflete a opinião dos demais colegas eleitos para a próxima legislatura no Congresso Nacional", diz a deputada eleita Any Ortiz (RS).

Ela diz que tem diversas divergências com os petistas. "Tenho muito mais pautas que me afastam do PT do que aproximam, como o combate à corrupção e o controle fiscal. Serei oposição responsável, decisão que já está definida e já tornei pública. Espero que ela seja ouvida e respeitada", afirma.


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