SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Embora aliados de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) digam que seria inviável pegar um voo comercial para participar da COP27, no Egito, o presidente eleito fez algo parecido no começo de seu primeiro mandato, em janeiro de 2003.
Lula vem sofrendo críticas por ter aceitado deslocar-se para o evento no jato do empresário José Seripieri Filho, como revelou a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
O deslocamento no trecho de São Paulo para Paris (França) em voo de carreira ocorreu em 24 de janeiro daquele ano, menos de um mês após a posse, portanto. Da capital francesa, o presidente rumou para Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial.
Na ocasião, o Palácio do Planalto justificou a decisão com base na economia de recursos que ela geraria, mas não informou o valor poupado.
O presidente e uma comitiva de 12 pessoas reservaram assentos na primeira classe e executiva de um voo noturno da TAM. Lula dispensou a possibilidade de usar um avião fretado da própria companhia, como permitia um contrato com a Presidência.
O presidente Lula entrou no avião após todos os outros passageiros, e não houve maiores problemas. Hoje essa alternativa é considerada mais difícil, tendo em vista a agressividade de manifestantes bolsonaristas contra o petista.
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