BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), viajou ao Catar a convite do Parlamento do país árabe e só desembarca no Brasil nesta terça (29), um dia após a partida da Seleção contra a Suíça.
Lira viajou para o país árabe na sexta-feira (25) e, nesta segunda-feira (28), assistirá ao jogo do Brasil pela Copa do Mundo.
A ida do presidente da Câmara é bancada pelo próprio Parlamento do Catar, e não pelo Legislativo brasileiro. No domingo (27), Lira participou em Doha de uma reunião com os chefes de parlamentos de países do norte da África e do Oriente Médio.
Nas redes sociais, disse ter conversado sobre a Copa do Mundo e "a aproximação de povos e países".
"A convite do Parlamento do Catar, onde acontece a Copa do Mundo, falamos também do interesse em aprofundar relações bilaterais e o diálogo entre os dois Parlamentos", publicou o presidente da Câmara.
Na última semana, o parlamentar vem angariando apoios para a sua reeleição à presidência da Câmara.
Na quarta (23), Lira conseguiu o compromisso público da União Brasil e do Podemos. Na terça (22), o Republicanos aprovou a posição pró-Lira, e o PDT anunciou um indicativo de preferência ao parlamentar.
Na sexta-feira, foi a vez das bancadas do Solidariedade e do Pros -que estão em processo de fusão. Com a decisão, chega a seis o número de partidos com apoio declarado ao deputado federal alagoano.
A eleição para a presidência da Câmara dos Deputados será em 1º de fevereiro.
Apesar da viagem, na última semana Lira também afirmou no início da semana passada que o tempo para aprovação de PEC (proposta de emenda à Constituição) da Transição é exíguo e que, apesar da complexidade do assunto, ainda não há nem sequer um texto apresentado no Congresso Nacional.
"A PEC está posta num anteprojeto que deverá começar a tramitar pelo Senado. Não tem ainda o texto, o autor, as assinaturas. O que temos é um tempo exíguo, de praticamente 17, 20 dias úteis, para discutir um texto desses", disse Lira em evento da Abad (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidoras).
O presidente da Câmara disse que o tema central da discussão é o pagamento do Auxílio Brasil -que voltará a ser chamado de Bolsa Família- no valor de R$ 600.
"O restante, o tempo [de validade da PEC] e o impacto [orçamentário], isso eu me reservo o direito de falar como comecei: a minha vontade nunca foi preponderante. A decisão, nós sempre trabalhamos para que o todo represente a vontade do Parlamento. Será feito desta maneira", concluiu.
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