SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirma que ainda não foi procurado pelo presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir a participação da legenda na Esplanada. Ele tem a expectativa de que a conversa aconteça até segunda-feira (26), quando o petista afirmou pretender concluir a montagem de seu ministério.

De acordo com líderes pedetistas, Lula teria sinalizado que gostaria de contar com a participação da sigla no primeiro escalão. Lupi diz, no entanto, que deixou o presidente eleito à vontade e não fez exigências. "A tarefa dele não é fácil e terá alguns complicadores, como PSD, MDB e União. Nós não somos problema", diz.

Ele ressalta, no entanto, que o PDT foi o único partido que fechou questão formalmente para apoiar Lula no segundo turno. O dirigente partidário lembra que até mesmo no MDB de Simone Tebet não houve decisão oficial, e parte dos emedebistas seguiram opositores do presidente eleito.

No desenho que estava sendo traçado no gabinete de transição, caberia ao PDT o Ministério da Previdência, mas esse também foi oferecido ao União Brasil. Lupi nega que tenha sido sinalizado a eles qual pasta receberiam.

Nas eleições de 2022, o PDT bancou a candidatura à Presidência do ex-ministro Ciro Gomes, que fez uma campanha com ataques a Lula. Petistas reconhecem, no entanto, que parte do PDT manteve-se com Lula e que o partido pode ter papel importante para a governabilidade a partir do ano que vem.


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