BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Após decretar intervenção federal na segurança pública em Brasília, neste domingo (8), e afirmar que haverá punição aos vândalos que invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os demais chefes dos Poderes passaram a receber manifestações de apoio.
Em nota, o ministro da Fazenda Fernando Haddad reforçou a necessidade de rigor na punição dos depredadores.
"Precisa a declaração do presidente Lula. Os atos criminosos de hoje devem receber forte condenação por parte da sociedade civil", afirmou Haddad no texto. "São pavorosas as imagens de invasões aos prédios dos Três Poderes. Os criminosos merecem o rigor que a lei exige. O país não suporta mais tantos atos antidemocráticos e violentos."
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos se manifestou em sua página no Twitter.
No texto, a pasta diz lamentar o que qualificou como "atos antidemocráticos" ocorridos neste domingo na capital federal e informa que irá fazer um levantamento dos danos ao patrimônio público para buscar ressarcimento junto aos responsáveis.
Entidades patronais e de trabalhadores também se manifestaram.
A Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) destacou, em nota, que tem compromisso com a democracia e com a construção de um ambiente econômico, social e político em prol do desenvolvimento do país.
"São condenáveis os atos que extrapolam os limites da democracia, promovem depredação do patrimônio público e o desrespeito às instituições e aos símbolos do Estado, como os que ocorreram em Brasília, neste domingo", destacou a entidade.
O Fo?rum Nacional Permanente de Carreiras Ti?picas de Estado, composto por entidades que representam mais de 200 mil servidores públicos, também liberou nota de repúdio contra o que qualificaram de "atos terroristas" provocados por "vândalos" que buscam semear o caos.
No texto, as entidades manifestam solidariedade aos chefes dos três Poderes para que cumpram a lei e mantenham o estado democrático de direito.
"Já passou da hora de as autoridades públicas brasileiras tomarem medidas efetivas para conterem atos antidemocráticos, identificarem, processarem e punirem responsáveis ?financiadores e executores, inclusive autoridades coniventes? nos rigores da lei."
Presidentes de oito centrais sindicais emitiram nota conjunta repudiando os atos de vandalismo e manifestando apoio às iniciativas que garantam a segurança, o que inclui apoio à intervenção federal.
"Trata-se de um complô golpista que visa desacreditar o estado de direito e que, de forma criminosa, contou com a leniência do governo do Distrito Federal. Isso é inaceitável! O Brasil não pode continuar sob o caos e a desordem que marcaram os últimos quatro anos", destacou o texto.
"Exigimos ação enérgica do governo para garantir a soberania popular, o cumprimento da Constituição e o pleno exercício da democracia. Soberania que através do voto, elegeu o presidente da República e o Congresso Nacional."
Assinam a nota Sérgio Nobre, Presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), Miguel Torres, Presidente da Força Sindical, Ricardo Patah, Presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Adilson Araújo, Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Antonio Neto, Presidente da CSB, (Central dos Sindicatos Brasileiros), Moacyr Roberto Tesch Auersvald,
Também apoiam os três Poderes o Presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores), Nilza Pereira de Almeida, Secretária-geral da Intersindical (Central da Classe Trabalhadora), Emanuel Melato, Intersindical instrumento de Luta, e José Gozze, Presidente da PÚBLICA, Central do Servidor.
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Fernando Haddad
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