SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Um dia após os atos violentos de golpistas em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) postou nas redes sociais nesta segunda (9) uma lista exaltando 37 medidas de seu governo.
Entre os itens descritos estão a extinção de 27 mil cargos, a privatização da Codesa, o programa Pró-Trilhos, a CNH 40 pontos e o marco do gás (imposto federal zerado sob o gás de cozinha), escreveu Bolsonaro.
Além desses itens, o ex-presidente exaltou também medidas como o início da privatização dos Correios, o Auxílio-Emergencial de R$ 600 e o leilão do 5G.
Na manhã desta segunda, as forças de segurança fazem operação para retirar apoiadores de Bolsonaro do acampamento golpista no DF.
No domingo, o ex-presidente havia se manifestado nas redes sociais dizendo que depredações e invasões de prédios públicos "fogem à regra" da democracia.
Bolsonaro tem sido criticado, inclusive pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por ter insuflado atos golpistas ao longo dos últimos anos. Neste domingo, apoiadores do ex-mandatário destruíram instalações de palácios dos Três Poderes em manifestação antidemocrática promovida em Brasília.
Na postagem, o ex-presidente escreveu: "Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje, assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra".
Ele acrescentou: "Ao longo do meu mandato, sempre estive dentro das quatro linhas da Constituição respeitando e defendendo as leis, a democracia, a transparência e a nossa sagrada liberdade".
O ex-mandatário afirmou também que repudia "as acusações, sem provas, a mim atribuídas por parte do atual chefe do executivo do Brasil".
O ex-presidente está na Flórida desde o fim de dezembro e pouco tem dado declarações públicas. Ele vem se mantendo recluso desde a derrota no segundo turno, em outubro.
Os presidentes dos Três Poderes divulgaram nota conjunta na manhã desta segunda repudiando os atos golpistas e de vandalismo que ocorreram em Brasília no dia anterior.
"Os Poderes da República, defensores da democracia e da carta Constitucional de 1998, rejeitam os atos terroristas, de vandalismo, criminosos e golpistas que aconteceram na tarde de ontem em Brasília", diz a nota.
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