SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Ex-braço direito de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, o general Ridauto Fernandes foi um dos participantes do ato golpista na Esplanada dos Ministérios neste domingo (8).

Ele ocupou o cargo de diretor do Departamento em Logística da Saúde da pasta até o último dia do governo Jair Bolsonaro (PL), em 31 de dezembro de 2022.

General da reserva, Fernandes gravou um vídeo em frente ao Palácio do Planalto durante o protesto.

Ele relata ter sido alvo de gás lacrimogêneo disparado pela PM. "Quero dizer que eu estou arrepiado aqui. O pessoal acabou de travar a batalha do gás lacrimogêneo. Acreditem, a PM jogou gás lacrimogêneo na multidão aqui durante meia hora", afirmou.

Segundo o militar, mesmo assim, muitas pessoas aplaudiram a ação dos policiais. "A gente sabe que eles cumpriram ordem, eles estavam aqui para defender patrimônio. A maioria deles aqui é bem-intencionado. Tem que ser aplaudido, sim", declarou.

Fernandes foi criticado durante a crise da Covid-19 pela demora na compra e distribuição de vacinas e também durante a crise da falta de oxigênio em Manaus, em janeiro de 2021.

Procurado, o general disse que "o momento é muito sensível" e não quis se manifestar.


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