SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo de São Paulo pretende dar o pontapé inicial para seu plano de reforma do centro no próximo dia 14 de fevereiro, quando se reúne o conselho do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos).

A expectativa é que o órgão, responsável pelos projetos do estado com investimentos privados, dê aval ao início dos estudos para colocar em prática a proposta, uma das mais ambiciosas da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A ideia é promover um grande processo de reurbanização nas imediações da praça Princesa Isabel, no centro da capital, para instalar na região a sede do governo. Haveria desapropriações de terrenos e imóveis e enterramento de linhas de trem, para abrir espaço para edifícios residenciais e comerciais, além de prédios públicos.

O próprio gabinete do governador e as secretarias estaduais migrariam para a zona. Um levantamento do governo mostra que o organograma do Executivo estadual está espalhado por 63 locais na capital.

A partir da aprovação pelo conselho, o governo de Tarcísio vai começar a detalhar os estudos, com previsão de custo, financiamento e cronograma. Uma intenção é buscar parcerias com universidades, e a contratação de órgãos como a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) para ajudar na formatação do projeto. O objetivo é que o modelo de construção seja uma parceria público-privada.


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