SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Advogados alinhados ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enxergam a cobrança feita pela Defensoria Pública da União (DPU) por mais celeridade nas medidas para conter a crise dos yanomamis como um reflexo da mudança iminente no órgão.
No último dia 31 de janeiro, Lula retirou a indicação feita pelo governo Jair Bolsonaro (PL) da recondução do defensor público-geral da União para o cargo. Macedo é visto no atual governo como sendo simpático ao bolsonarismo.
Como mostrou o Painel, a DPU encaminhou ao governo Lula um ofício no qual critica a demora em enviar aviões e pessoal para ajudar a controlar a crise dos yanomamis.
Entre aliados da gestão petista, o movimento foi visto com estranheza, pelo fato de Macedo não ter se manifestado com a mesma ênfase sobre a questão indígena no mandato anterior.
Um dos cotados para ser alçado ao posto de defensor público-geral é Igor Roque, chefe da DPU em Brasília. Ele conta com apoio, entre outros, do grupo jurídico Prerrogativas, alinhado ao atual governo.
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