BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Uma disputa entre o PT e o PDT atrasou mais uma vez a definição do comando das comissões no Senado.
O líder pedetista, Cid Gomes, não abre mão de indicar a senadora Leila Barros (DF) para a presidência da CAS (Comissão de Assuntos Sociais).
O problema que o colegiado havia sido prometido como uma espécie de prêmio de consolação para o PT, que ficou fora das principais escolhas. A seu favor, Cid tem o argumento de que faltam mulheres nos principais cargos do Senado.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ofereceu como alternativa a Comissão de Meio Ambiente, mas nenhuma das duas partes aceitou a alternativa.
A previsão era anunciar a presidência das comissões nesta quinta-feira (2), depois de as lideranças não terem conseguido se acertar até o Carnaval.
Acreditando que o acordo estava selado, o PT nem participou de todo o almoço marcado entre os líderes para tratar do assunto --o líder do PT, Fabiano Contarato (ES), e o do governo, Jaques Wagner (BA), priorizaram um encontro com o ex-presidente do Uruguai Pepe Mujica.
Com o impasse, a previsão é que o anúncio só seja feito na próxima semana.
Outra comissão que tem gerado disputa é a de Educação. A senadora Eiziane Gama (PSD-MA) quer presidi-la, mas a pretensão gerou ciúme das outras legendas.
A avaliação é de que o PSD já está contemplado e que a parlamentar já ocupa postos de destaque, como a vice-presidência da Comissão Externa Temporária dos Yanomâmis.
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