SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Seis anos após sua morte, a ex-primeira-dama Marisa Letícia se tornou novamente objeto de uma disputa entre apoiadores e opositores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Desta vez, o estopim foram as suspeitas de que o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua mulher, Michelle, tentaram contrabandear joias doadas pelo governo da Arábia Saudita no final de 2021.
A atitude contrasta com a de Marisa, que abriu mão de joias que recebeu de presente da realeza dos Emirados Árabes Unidos em dezembro de 2003, conforme noticiou a Folha de S.Paulo na ocasião.
Uma reprodução da reportagem passou a ser compartilhada em redes sociais no final da semana passada.
"Dona Marisa também foi presenteada com joias, mas o desfecho foi muito diferente da Michelle. Ninguém tentou esconder e elas foram doadas ao programa Fome Zero. O nível é outro?", escreveu a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no sábado (4).
Políticos, celebridades e influenciadores simpáticos ao governo Lula seguiram na mesma linha. Alguns aproveitaram para voltar a atribuir a morte de Marisa, vítima de AVC, ao estresse causado por uma suposta perseguição da Lava Jato.
Em reação, bolsonaristas passaram a requentar acusações de corrupção contra a mulher de Lula, nunca comprovadas.
Parlamentares e influenciadores de direita têm passado ao largo destas críticas, no entanto, deixando esse tipo de embate para tuiteiros com menor número de seguidores.
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