SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou que, em 2026, na eleição presidencial, quer estar junto do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), para construir uma alternativa a Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT).
Os três governadores disputam o espólio da direita e do bolsonarismo em uma futura eleição presidencial -Zema e Leite miram o Planalto, enquanto Tarcísio ainda pode concorrer a mais um mandato de governador.
"[A eleição de] 2026 não é um projeto pessoal, eu vou estar do lado do caminho que apontar para fora do PT e para fora do Bolsonaro", disse Leite em evento do Fórum da Liberdade, realizado pelo Instituto de Estudos Empresariais em Porto Alegre, nesta quinta-feira (13).
Ao lado do governador mineiro, que também palestrou no evento, o tucano disse também: "Da minha parte não haverá divisão, quero estar junto com Zema, quero estar junto com Tarcísio".
Zema, por sua vez, não se referiu de modo explícito à eleição presidencial de 2026. No evento, o mineiro foi bastante aplaudido, enquanto Leite foi vaiado -também teve apoio pontual do público em certos momentos.
Enquanto Zema dirigiu críticas à esquerda e a Lula, Leite mirou tanto no petista como em Bolsonaro. O tucano afirmou que o PSDB sempre foi oposição ao PT, mas que também não deve compactuar "com preconceito e intolerância que identificamos ao que se evidenciou no país nos últimos anos", em referência ao ex-presidente Bolsonaro.
Questionado sobre o governo federal, Zema afirmou que há ressentimento com o passado e "um clima de revanchismo que não é bom".
Os dois governadores também criticaram os decretos de Lula que mudam a regulamentação do novo marco legal do saneamento. Leite e Zema defenderam a privatização das empresas de saneamento estatal.
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