BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Fontes do Ministério Público Federal ligadas à PGR (Procuradoria Geral da República) afirmam que a operação desta quarta-feira (3) que mira Jair Bolsonaro (PL) e aliados segue o processo correto e que o relator, o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, tem a prerrogativa de quebrar o sigilo da carteira de vacinação do ex-presidente.

A avaliação responde a questionamentos sobre a divulgação de informações sobre a imunização de Bolsonaro contra o coronavírus.

No início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a CGU (Controladoria Geral da União) chegou a avaliar se a informação seria de interesse público ou de âmbito privado, mas acabou não dando publicidade aos dados justamente para apurar se havia inconsistências no registro.

A Polícia Federal cumpre na manhã desta quarta (3) mandado de busca e apreensão em endereço de Bolsonaro e de prisão contra seus ex-assessores Mauro Cid e Max Guilherme.

Outro alvo de mandado de prisão é Sergio Cordeiro, que atuava na equipe de segurança de Bolsonaro.

As medidas são no âmbito de uma investigação, diz a PF, sobre uma suposta "associação criminosa constituída para a prática dos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde."

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil - Jair Bolsonaro

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